Há semanas a palavra “cringe” apareceu com muita frequência nas redes sociais e ganhou força no rol do vocabulário digital.
Embora haja discussões sobre a origem do termo e as alterações de seu sentido, de maneira simplista a palavra inglesa foi traduzida para o contexto como “vergonha alheia” e mico. Um verbo que virou adjetivo na língua portuguesa.
Atualmente a expressão tem sido usada para mostrar o que a geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, pensa sobre alguns hábitos e formas de pensar da geração millenials, aqueles que nasceram em meados de 1980 a 1994.
Embora o termo já existisse, ele veio à tona e ganhou notoriedade depois que a podcaster Carol Rocha fez a seguinte pergunta no seu Twitter: “por favor jovens da geração z, me contem o que vcs acham um mico nos millennials (acho q falar mico já passou, é cringe ne).” Não demorou muito para surgirem as respostas e o assunto viralizar no mundo digital.
Tomar café da manhã, vestir calça skinny, inserir hastgs nos posts, usar sapatilhas com bicos redondos e até mesmo a palavra boleto, foram algumas sentenças citadas pelos jovens da geração Z para demonstrarem os “micos” que a geração anterior comete. É claro que houve retaliações e trocas de conteúdos em formatos de vídeos, memes e textos.
Conflitos intergeracionais são comuns e sempre existirão, basta observar as divergências de opiniões e preferências que há entre você, seu filho e seus pais.
Dada a pauta do momento, fica a pergunta: você é um cringe?