Provavelmente você se lembra dos quadros negros escritos à giz, as pesquisas bibliográficas realizadas em enciclopédias, bibliotecas públicas ou na própria escola, os trabalhos feitos no papel almaço redigidos à mão e com uma capa colorida grafada com lápis de cor ou giz de cera.
E as disputas acirradas entre os colegas de sala para ver quem auxiliaria os professores na impressão das atividades no mimeógrafo? Aposto que você até se recordou do cheirinho dele agora.
Desde aquela época, muitas mudanças ocorreram no contexto escolar. Não é mesmo? Certamente você já citou ao menos uma vez a seguinte frase aos seus filhos: “no meu tempo as coisas não eram assim”. Realmente, era tudo muito diferente.
Diante dos avanços tecnológicos, pesquisas e descobertas na área de educação, somados aos perfis das gerações e transformações no mercado de trabalho, muitas instituições de ensino implementaram novas metodologias de ensino e investiram em recursos modernos e inovadores para proporcionar uma experiência de aprendizagem prazerosa e de resultados aos seus alunos.
Logo, o cenário educacional deu lugar aos quadros brancos, lousas digitais, programas de computadores, jogos interativos, programação e robótica, aplicativos, materiais de estudos e tarefas de casa pela internet entre outras ferramentas tecnológicas.
E essa inovação não para. Tanto a equipe pedagógica, quanto os estudantes e seus responsáveis, têm lidado constantemente com novos desafios e, cada vez mais, descobrem a necessidade de aprenderem a usar novas plataformas virtuais e a encararem outros métodos de ensino. Um exemplo disto, são as aulas remotas, que mudaram a rotina de muitos profissionais da educação e famílias.
ENSINO E APRENDIZAGEM: TODOS CONECTADOS
As aulas remotas passaram a fazer parte do cotidiano de estudantes ao redor do mundo. Se antes as instituições de ensino, alunos e as suas famílias estavam acostumados com as aulas presenciais, agora todos estão se adaptando à esta transição.
Nas escolas, uma série de medidas foram tomadas para atender a nova demanda. É o caso do Colégio Pedro Rafael.
De acordo com a assessora pedagógica do CPR, Vitalina Tucamoto, embora a experiência tenha sido desafiadora, as adaptações efetuadas continuam respeitando as orientações legais nos âmbitos da educação e saúde, além de preservar a qualidade do ensino. Fato comprovado pelo nível de satisfação dos alunos e de suas famílias.
“A coordenação pedagógica tem atuado, direta e sistematicamente, no suporte e orientação da performance do ensino, com foco no teor e desenvolvimento dos materiais postados, cumprimento das normas e sugestão das aulas remotas (onlines ou vídeos/aulas) e na apreciação de sugestões, críticas ou comentários dos professores diariamente”, complementa Tucamoto.
Por outro lado, essa situação trouxe outros fatores positivos a todos os envolvidos neste “novo” processo de ensino-aprendizagem:
✔ Desenvolvimento de habilidades, tais como: administração do tempo, gestão de conflitos, responsabilidade, resiliência, foco e concentração, produtividade, gestão de performance, criatividade, senso crítico, flexibilidade, interpretação de textos, gosto pela leitura e autonomia.
✔ Fortalecimento dos vínculos familiares.
✔ Novos conhecimentos.
✔ Mudanças de atitudes.
Se você está tendo alguma dificuldade na rotina com o seu filho na hora dos estudos. Segue uma dica muito legal e que pode ser feita em conjunto:
- Pegue uma folha de caderno/sulfite (se preferir, faça numa planilha).
- Relacione todas as tarefas que eles já executam diariamente (Ex.: alimentar os animais, arrumar a cama, refeições, entre outros), inclusive as aulas onlines e o tempo de estudo. Não esqueça dos momentos de descanso e lazer!
- Coloque horário e tempo para cada uma das tarefas.
- Deixe a “lista de combinados” num local em que todos visualizem.
- Ajude-os a seguirem ao cronograma.
Lembramos de que estamos juntos com você e à sua disposição. Sairemos desta experiência mais sábios e fortalecidos.